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"
Roubo de teu vermelho o sangue.
É doce, mas veneno.
Que não me manche:
faz de minha pele escudo
nesse sertão árido à beira a mar.
Sou o símbolo dessa menina,
lar das areias do tempo,
deixa-me viva nas brisas ao vento.
Estão nos cercando de muros,
até quando haverá mundo?
Levaram minha bromélia,
me calaram, estou só.
"
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